Pedro Bonn: a mente inquieta do empreendedor cultural que está por trás da AUR,

Pedro Bonn: a mente inquieta do empreendedor cultural que está por trás da AUR,

Olá, para iniciar o ano de 2020, bati um papo com o inspirador Pedro Bonn. Ele que é: DJ, produtor executivo, empreendedor cultural e, sobretudo, a mente brilhante que está fazendo e levando para a rua, conexões super importantes para o trabalho de artistas negros e a arte urbana em geral.

Eu entendo o trabalho do Pedro, e também a essência da AUR, como o de “agente transformador” neste mundo em que vivemos. Unindo num mesmo mundo, toda a beleza da diversidade que comumente não é valorizada e assim, eles colocam luz, realçam esta beleza e celebram a mesma de forma única. Sem mais, fique com a entrevista abaixo 😉

Revista Feitos De Música > Em primeiro lugar Pedro, eu gostaria de saber qual a sua relação com a música? O que a música significa para você e o que te levou a trabalhar com ela de forma mais profissional?

Pedro Bonn > A música foi o meu maior vetor de verdade e autoconfiança. Fiz faculdade de ciências contábeis por um bom tempo e nunca acreditei que eu fosse ser alguém se seguisse aquele caminho. A partir do momento em que me descobri como DJ, um mundo de possibilidades se abriu e entendi o meu lugar de destaque no mundo. A música fez parte desse crescimento.

Revista Feitos De Música > Você está à frente da AUR, que é uma plataforma de cultura urbana. Conta pra gente como a AUR surgiu em sua vida e quais são os três maiores desafios hoje deste projeto?

Pedro Bonn > Eu sempre fui muito inquieto e a minha cabeça sempre pensou em coisas grandes e amplas. E a AUR, vem daí. Em determinado momento da minha carreira como DJ, me sentia engessado e com potencial para fazer mais coisas dentro do entretenimento.

Queria escrever, criar outro tipo de conteúdo além do que eu já fazia. A AUR, surge dessa vontade de fazer tudo dentro de um propósito só. A partir dessa marca, iria explorar todos os meus potenciais e impulsionar os meus.

Revista Feitos De Música > Como vocês trabalham o “selo artístico” da AUR? Como funciona a curadoria de talentos? Como a galera que deseja fazer parte desta revolução, deve proceder para se apresentar, se cadastrar no Dream AUR Team?

Pedro Bonn > Atualmente não trabalhamos como selo. Decidi não expandir a AUR, dessa forma. Era uma ideia no início dos trabalhos da marca, mas era necessário focar em um nicho específico de trabalho.

Hoje somos uma produtora de conteúdo urbano, dando foco em todos os artistas urbanos e pretos que nos chamam atenção. É com a produção de conteúdo que formamos um canal de mídia forte que tem a autonomia para escrever as suas próprias histórias.

Pedro Bonn, foto de Wendy Andrade

Revista Feitos De Música – “É som de preto! De favelado! Mas quando toca ninguém fica parado…” É o refrão de um Funk de sucesso da dupla Amilka e Chocolate, que explodiu em meados dos anos 2000. Você acha que as marcas hoje estão realmente dispostas a entrar neste universo genuinamente, entendendo o contexto cultural e criar projetos em conjunto com artistas deste segmento? Ou ainda há um pouco de resistência com o som que vem da periferia, das comunidades?

Pedro Bonn > Acredito que as marcas estão dispostas sim a entrar nesse mercado. Mas não por uma simples percepção de atingir esse público e sim por uma mudança de formas de consumo de produto. Acredito que as marcas são feitas de pessoas. E, pensando em longo prazo, precisamos formar e colocar mais pessoas nossas nas agências e nas partes pensantes das grandes marcas para que sempre sejamos parte do seu público de consumo.

Revista Feitos De Música > Este ano, a AUR, está desenvolvendo em parceria com a cerveja Praya, a série “Símbolos do Carnaval”. O que podemos esperar para deste projeto que fala de uma das festas mais importantes deste país? 

Pedro Bonn > “Símbolos do Carnaval” tem por objetivo falar sobre símbolos que estão na frente e por trás das câmeras do maior espetáculo da terra. Do mestre de bateria as passistas. “É importante sempre dar luz a todas às pessoas que fazem o carnaval acontecer“. Acredito que esse seja o ponto chave dessa série.

Pedro Bonn e tia Surica, foto de Diego Padilha

Revista Feitos De Música > Para ações de marketing, são usados alguns KPI’s para medir o retorno que a mesma obteve junto ao público alvo. No caso da AUR, quais as métricas em sua opinião, que melhor represente o trabalho de vocês?

Pedro Bonn > Eu me sinto lisonjeado quando alguém vem falar diretamente comigo sobre o trabalho ou quando alguém me fala que os seus amigos estão falando sobre. Precisamos sempre ter um balanço entre o on-line e o off-line e é fora das redes que comprovamos o nosso crescimento.

E ai, gostaram de saber mais sobre este incrível empreendedor da cultura urbana? Para você ficar por dentro de tudo que o Pedro Bonn está aprontando por ai, basta seguir o IG da AUR,.

Abração,

Cristiano De Jesus

Cristiano de Jesus

Eu, comunicador e sonhador, filho da Dona Rosa e do Sr. João que, enquanto admiro às belezas da vida, ouço boas histórias e muitas músicas para criar a minha própria trilha sonora.

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